Tomorrowland Brasil: um espetáculo para todos os sentidos
- Roco Nicodemo

- 15 de out.
- 3 min de leitura
Dias de pura imersão e um universo inteiro de sensações. Assim foi minha experiência no Tomorrowland Brasil 2025, um festival que, de perto, é ainda mais surreal do que qualquer vídeo consegue mostrar.

Fui ao festival a convite da minha amiga Adriana de Almeida Gomes, também produtora de TV e parceira de muitas jornadas da vida. Nos conhecemos durante a minha passagem pelo programa A Liga, produzido pela Quatro Cabeças / iWorks e exibido pela Band — um projeto premiadíssimo, que me trouxe aprendizados, memórias e amizades que levo para sempre. Entre elas, a Adriana.
Já dividimos muitos shows, viagens e histórias — e viver o Tomorrowland juntos foi simplesmente a cereja de um bolo que já era bom demais. A Dri é daquelas pessoas que têm uma energia única, contagiante, vibrante — tem tudo a ver com o Tomorrowland.
O evento, por si só, foi impecável. Tivemos acesso às áreas Comfort, o que tornou toda a experiência ainda mais fluida e prazerosa. Alguns destaques:
Banheiros exclusivos, sempre limpos e sem fila.
Vista privilegiada dos palcos, especialmente do Mainstage.
Acesso a um bar com cardápio diferenciado, com ótimas opções de drinks e atendimento rápido.
Zero perrengue para abastecer a pulseira, pegar bebida ou fazer qualquer pagamento.
Foodwaves em três horários do dia, com comidas à vontade — tudo muito bem servido e saboroso.
Áreas de descanso amplas e confortáveis, ideais para recarregar as energias entre um set e outro.

Na minha opinião, foi bem vantajoso viver o festival com acesso às áreas Comfort — uma experiência premium que realmente faz diferença.
Mas, como toda boa experiência, sempre há espaço para evoluir. Embora tenha sido tudo incrível, compartilho aqui alguns pontos que acredito que poderiam melhorar nas áreas Comfort:
Torres de carregamento: seria ótimo ter mais pontos de energia para carregar celulares e powerbanks. As próprias mesas em formato de livro do Tomorrowland, além de lindíssimas, poderiam contar com entradas USB — unindo estética e funcionalidade.
Mais áreas de hidratação e uma melhor sinalização desses pontos. Depois que encontrei uma, não tive mais problemas em abastecer minha garrafinha, mas percebi que a comunicação dessas áreas não era tão clara quanto a de outros elementos do festival.
Snacks disponíveis fora dos horários de foodwaves. As foodwaves foram excelentes, especialmente na área Comfort do Mainstage, mas acredito que, ao longo do dia, poderiam estar disponíveis pequenos snacks individuais para quem quisesse repor energia sem sair da área.
Pontos de hidratação dentro das áreas Comfort, evitando deslocamentos desnecessários e garantindo uma experiência ainda mais prática e confortável.
Esses ajustes seriam o toque final em uma estrutura já impressionante — e deixariam o conforto verdadeiramente completo.
A cenografia, o espetáculo audiovisual, os efeitos visuais — tudo era grandioso. E pra quem trabalha com audiovisual, como nós, cada luz, cada som, cada transição parecia um presente para os olhos e ouvidos. A identidade visual do festival te envolve o tempo todo; você não apenas assiste ao Tomorrowland — você vive o Tomorrowland.
Os palcos tinham alma própria. O Mainstage é, claro, um colosso, mas o Core e o Freedom estavam com vibes absurdas, sets incríveis e uma energia quase mística.
Como todo bom festival, também foi um lugar de descobertas. A cada nova batida, um artista que eu não conhecia e que agora está na minha playlist. E o show da Alok, com o recorde sul-americano de drones, foi uma das coisas mais impressionantes que já vi num evento. Um verdadeiro espetáculo de tecnologia e emoção.

Além de tudo, foi mágico ver tantas nacionalidades reunidas — mexicanos, belgas, japoneses, australianos, americanos, brasileiros, todos vibrando na mesma frequência. Uma celebração global da música eletrônica e da conexão humana.
O Tomorrowland Brasil volta em 2027, e eu já estou encantado com a possibilidade de viver tudo isso de novo — seja aqui, seja em outro país. Porque experiências como essa lembram a gente de algo essencial:a vida é feita pra sentir, compartilhar e celebrar.


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